Nem sempre é fácil lidar com os nossos pais. Vamos combinar? Confesso que este título não é nada atrativo e até um pouco presunçoso. Quando me deparei com a versão digital em promoção na Amazon, hesitei um pouco antes de comprá-lo. Já fazia um tempo que não lia nada, mas percebi que seria uma boa oportunidade para tirar o Kindle da gaveta e aproveitar os cochilos da Cora.
A surpresa veio logo na primeira página! A autora e psicoterapeuta Phillippa Perry foi franca e sincera: a proposta não é listar técnicas e dicas sobre como criar seu filho, mas sim um convite para analisar como a educação que recebemos reflete na criação deles. Como mãe de primeira viagem, afirmo que essa leitura foi crucial. Embora eu não tenha muita experiência com livros sobre este tema, a autora possui a habilidade de focar no que realmente importa.
Primeiramente, destaco a atenção que ela dá aos pais. Sim, como ela mesma ressaltou: as crianças não fazem o que falamos; fazem o que fazemos. Então, nas primeiras páginas, trata-se de nós, pais. Ela explora como o passado pode afetar o presente quando se trata da relação com nossos filhos, e faz isso com delicadeza. Afinal, revisitar algumas memórias nem sempre é fácil. Mesmo cientes de que nossos filhos precisam de nosso apoio e incentivo para crescer e explorar o mundo, às vezes é difícil conter certos comportamentos que podem prejudicá-los.
Se não analisarmos a forma como fomos criados e o legado deixado para nós, isso pode voltar para nos assombrar.

e seus filhos ficarão gratos por você ler
A autora não busca nos culpar, pelo contrário, quer nos ajudar a criar laços de uma forma saudável. Mais do que oferecer dicas e teorias sobre criação, a intenção é aprimorar a relação com nossos filhos. Fica claro que pais e filhos não estão em um campo de batalha, onde um lado está sempre certo e o outro errado. Pelo contrário, pais cometem erros (muitas vezes).
Quando descobri que seria mãe, passei a compreender melhor o comportamento da minha própria mãe. Comecei a olhar com carinho e empatia para todas as suas motivações. Almejo uma relação saudável com minha filha, baseada no respeito mútuo. Saber que tenho a chance de quebrar certos padrões me deixa esperançosa, embora, ao mesmo tempo, seja assustador quando lembro que tenho uma infância para proteger. Por isso, não hesito em pesquisar, buscar informações e recorrer a outras mães quando me sinto insegura. Quero ser a melhor versão para a Cora!
E o livro “O Livro que Você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido” explora e propõe exercícios de autoconhecimento. Realmente, merece um espaço na mesinha ao lado da sua cama.
Débora
Parece ser um livro bem interessante. Fiquei curiosa.
Gostei muito dessa proposta de trazer reflexão e autoconhecimento.
Any
Um livro que já quero anotar aqui para ler no futuro, com certeza.
Adorei a indicação e proposta da autora!
Clayci Oliveira
vale muito a pena Any =D
Nana
Parece mesmo interessante.
Eu já tinha visto esse livro por aí, mas não me arrisquei a ler. Primeiro, porque não sou mãe, e segundo porque ainda estou descobrindo as consequências da minha criação na terapia. Acho que seria informação demais agora para a ansiosa aqui kkk
Bj e fk c Deus
Nana
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