Maternidade


Dois reais ou um salto de desenvolvimento misterioso?
Sobrevivendo ao Combo 'Hora da Bruxa' e Crise dos Três Meses

Eu aqui, pensando que já sou uma supermãe depois de sobreviver às cólicas, e de repente, somos presenteados com o combo hora da bruxa + crise dos três meses. Aposto que tem alguma mamãe veterana por aí, olhando para mim e pensando: “Ah, minha amiga, você ainda não viu nada!”

Eu já tinha visto o termo “Hora da Bruxa” antes da Cora nascer. Tinha pesquisado muito sobre os primeiros meses do bebê e vi que é algo comum, mas não imaginei que me pegaria tão desprevenida. Se você é mamãe, acredito que já conheça bem esse comportamento, mas caso não seja deixa-me tentar explicar: A expressão “hora da bruxa” é uma maneira de se referir ao período noturno, especialmente às horas em que bebês podem ficar mais inquietos ou exigentes, muitas vezes antes de dormir. É um momento desafiador para alguns pais, pois pode envolver choros, agitação e demandas intensas por atenção.

Pensei que não iria passar por essa fase, mas fui pega totalmente de surpresa. Na primeira vez que aconteceu, a Cora chorou por uma hora interrupta. Nada estava bom, nada a acalmava e olha que eu fiz de tudo para tranquilizá-la. Até que ela acabou dormindo por exaustão! Imagina a cena: eu pelada no quarto com ela enrolada numa toalha, pois tinha tentado dar um banho de chuveiro pra amenizar o choro. Quando notei que o charutinho na toalha ajudou, fiquei assim ninando no colo até ela acordar duas horas depois. Nem tinha mais braço rs.. agora eu dou risada, mas na hora eu só queria chorar e nem isso eu podia para não transmitir essa insegurança pra ela.

Dois Meses de Cora: Descobertas, Desafios e Muito Amor

A temida crise dos três meses

Agora, imagina só a minha reação ao lidar com isso por alguns dias seguidos, enfrentando ainda a crise dos três meses? Quase enlouqueci, mas decidi respirar fundo e aprender com essa fase. Se o salto de desenvolvimento quer me ensinar algo, que seja a arte de acolhê-la nos momentos mais caóticos.

A crise dos três meses é um período cheio de mudanças e descobertas tanto para os bebês quanto para os pais. Nessa fase, os pequeninos passam por diversas transformações no desenvolvimento, tanto físico quanto emocional.

É como se fosse uma pequena revolução interna, onde eles começam a perceber mais o mundo ao redor. Podem ocorrer alterações no padrão de sono, maior agitação e até mesmo uma necessidade maior de colo e atenção. Parece que estão explorando novos sentimentos e habilidades, o que pode deixar os pais um pouco perplexos, mas é totalmente normal e necessário.

Para enfrentar essa fase caótica, foi essencial manter uma rotina acolhedora, proporcionar momentos de relaxamento e, é claro, estar preparada para ter uma boa dose de paciência. Afinal, essa fase passa rapidinho, e o que realmente fica são os momentos especiais de crescimento e conexão com a minha filha. E devo dizer que estou aprendendo muito com ela! Aos poucos, estou descobrindo o que a tranquiliza. Só sei que esses dias me fizeram refletir bastante sobre pertencimento e acolhimento. Nessas situações, percebo que entender o que acalma a Cora vai além de simples técnicas; é como fazer uma imersão profunda na sintonia única que compartilhamos. É como desvendar uma linguagem especial, exclusiva entre mãe e filha. A cada gesto, choro e riso, vou construindo esse diálogo silencioso que fortalece nossa conexão.

Dose de extra de paciência e muito amor!

Eu continuo assim, enfrentando dias difíceis que se transformam em lições de compreensão e paciência. O que costumava parecer um problema, na verdade, se revela como uma oportunidade para entender melhor a natureza única da minha pequena. É como um curso intensivo para me conhecer melhor, uma jornada íntima de descobertas mútuas.

Pensar sobre o sentimento de pertencimento se torna ainda mais significativo quando percebo que, mesmo nos momentos mais difíceis, a Cora e eu estamos construindo uma relação forte baseada em confiança e cumplicidade. Acolher vai além de apenas suprir necessidades básicas; é criar um ambiente onde ela se sente compreendida, aceita e, acima de tudo, amada.

Cada noite sem dormir, cada riso surpreendente, cada abraço apertado se transformam em partes dessa história que está sempre se desenvolvendo. No meio das incertezas da maternidade, percebo que a sensação de pertencimento está ligada à habilidade de aceitar as nuances, os momentos bons e ruins, e encontrar beleza na simplicidade de cada instante compartilhado.

Te amo, Cora! Seja bem-vinda!

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