Já adianto que apesar de tudo, me surpreendi com A Farsa de Guinevere. Estou gostando de me aventurar no livros da Kiersten White. O meu primeiro contato com a escrita da autora foi através do livro A Caçadora; e me surpreendi bastante com o primeiro volume desse spin-off. Então, quando soube do lançamento dessa nova saga, fiquei na expectativa para mergulhar na lenda arturiana.
Mas como devo começar essa resenha? Contando a verdade: Guinevere não é Guinevere e isso não é um spoiler. A verdadeira Guinevere está morta e quem assumiu seu lugar foi uma jovem de dezesseis anos que foi enviada para Camelot para se casar com o Rei Arthur. No entanto, se você quiser saber o nome verdadeiro dessa impostora, ele não é revelado.
Fingir tinha uma espécie de magia poderosa. Quando alguém finge por muito tempo, quem pode dizer o que é ou não real?
A Farsa de Guinevere – Kiersten White
Camelot sem magia?
As únicas pessoas que sabem sobre o seu disfarce é o próprio Arthur e o pai dela, o feiticeiro Merlin, que foi banido de Camelot (o rei decidiu bani-lo para manter a magia longe daquele lugar). Guinevere foi enviada para ser a última linha de defesa para o rei e evitar que algo de ruim acontecesse com ele. E ela faria isso usando justamente aquilo que foi proibido em Camelot: magia.
Só que a jovem não faz ideia do tipo de ameça que cerca Camelot. Ela deixou a sua vida – e tudo o que conhecia – para trás em nome dessa missão. Guinevere precisou assumir a posição de rainha para manter o seu disfarce. Apesar de ter sido bem recebida, ela desconfia de todos e usa sua habilidade para sentir onde tem magia. Mas é questão é: O que ela precisa impedir?
O que achei de “A Farsa de Guinevere”
Comecei a leitura em um ritmo lento, pois nada de surpreendente acontecia. O Rei Arthur já sabia que Guinevere era uma impostora e inclusive arranjou o próprio casamento. A jovem feiticeira, ao entrar no mundo de Camelot, fica maravilhada com o lugar e começa a narrar a sua experiência e lembrar de alguns episódios do seu passado. Eu realmente estava me cansando da leitura e dos diálogos, até que a segunda parte do livro chegou.
Finalmente as coisas começaram a acontecer e algumas peças a se encaixarem. Surgiram novos personagens que me deixaram sem fôlego e voltei a amar a autora quando o diálogo feminista surgiu. Realmente fiquei confusa e me perguntando se era a mesma história, pois tudo mudou de repente.
Representatividade e feminismo
Agora sim, qualquer detalhe que eu der pode se tornar spoiler e não quero estragar a sua experiência com a leitura. O que posso adiantar é que me surpreendi com a protagonista e ela não é tão ingênua quanto pensava. Apesar de Guinevere ser enviada para proteger o rei, ela não é apresentada como uma heroína. Da mesma forma que o rei Arthur não é tão tolo quanto apresenta. Teremos a presença do cavaleiro Lancelot, porém com uma abordagem bem diferente do que estamos acostumados.
E finalmente teremos uma narrativa feminista, com mulheres que apoiam mulheres sem aquela competição forçada e desnecessária. Além da representatividade LGBTQ+ que combinou demais com a mudança dos eventos. Fiquei tão envolvida com a segunda parte do livro que li de uma vez só. Agora é esperar a continuação e torcer para as minhas dúvidas serem respondidas. Recomendo a leitura de A Farsa de Guinevere, sim!
Luana de Souza
Amei o novo “mood” do seu vlog, Clayci! Que fofo, bem outonal e com clima de Halloween. As fotos também estão assim: acho essas abóboras tão fofas!
Sobre esse livro, a capa me lembrou um pouco O Príncipe Cruel, não sei porquê hehe. Vi bastante gente falando (bem) dele e confesso que fiquei bem curiosa. Talvez eu pegue o ebook para ler. Nunca li nada da Plataforma 21…
Luly Lage
Ok, eu preciso ler esse livro! Minha irmã AMA a história do Rei Arthur e a cachorrinha (que não é tão “inha” assim) dela chama Guinevere, então quando surgem releituras assim fico muito, muito curiosa… Achei bacana essa mudança abrupta na história e como ela traz temas pertinentes, obrigada pela dica!
Nana
Esse universo do Rei Arthur sempre é fascinante – ótima dica!
Bj e fk c Deus.
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com
Darlene
Amo as histórias que envolvem Camelot, o Rei Arthur e todo esse universo incrível! Meus livros favoritos sobre o assunto são “As brumas de Avalon”, porém este livro que você resenhou parece simplesmente fantástico, com uma roupagem mais moderna na forma de tratar os temas, sem perder a magia das histórias. Resenha maravilhosa!
Abraços
Clayci
Tenho que retomar a leitura de As brumas de Avalon <3
Lucas Buchinger
Desde quando eu vi você falando do livro A caçadora eu já quis conhecer a escrita da autora, depois dessa resenha quero conhecer esse também! E eu não canso de elogiar suas fotos! Lindas demais ?
Maria Eduarda
Curto muito seus posts, são muito bem criativos e interessantes.. Sempre estou aqui lendo e compartilhando com minhas amigas…
Beijos ?.
Ana Claudia
Olaaaaá! Sou a Ana Claudia do Café com Leitura Blog! Tudo bem? Espero que sim!
Menina, primeiramente, amando seu cantinho! Muito bonito, aconchegante e organizado. Me senti em casa!
Em segundo lugar, que Resenha magnífica! Senti uma tremenda vontade de ler. Gostei das abordagens, como as temáticas, as reviravoltas. Uma releitura, né? Eu amo! E não conheço a escrita da autora. Só pontos favoráveis! Bjsss
Viviane Almeida
Oi Clayci! Meu primeiro contato com a escrita da Kristen White foi com o livro “Filha das Trevas”, a partir daí fiquei interessada em todas as obras escritas por ela, e olha que não sou fã de fantasia mas, a escrita da autora e o desenvolvimento das histórias sempre me deixam empolgada. Mesmo não tendo comprado esse livro, pretendo lê-lo ainda em 2020 e estou anotando aqui na lista o livro A Caçadora para ler depois.
Viviane Almeida
Resenhas da Viviane
Gustavo (Leitura Enigmática)
Já quero essa obra, gosto demais de histórias do Rei Arthur e sua resenha chamou demais minha atenção com os detalhes desse livro. Está anotada a dica, a qual pretendo ler em breve.
Patricia Monteiro
Que interessante toda essa releitura da lenda do Rei Arthur, adoro quando os autores lançam uma nova perspectiva em histórias já tão conhecidas. Muito legal a ideia de Guinevere ser uma impostura, fiquei curiosa em saber sua real identidade. A representatividade presente também é um ponto a favor da obra. Gostei muito da sugestão de leitura!