Quando a gravidez trouxe mudanças em meu ritmo de leitura, eu me vi explorando novas formas de me envolver com as histórias. Os quadrinhos, dinâmicos e rápidos, proporcionaram um refúgio agradável. No entanto, percebi que sentia falta da profundidade dos personagens e de uma conexão mais íntima com suas emoções. Foi assim que decidi retomar os livros que me confortam, e entre eles, está “Todo Dia” do David Levithan – um dos meus favoritos da vida.
Confesso que ao pegar o livro novamente, pensei que a história talvez não tivesse mais o mesmo impacto em mim. Afinal, é comum encontrarmos problemáticas ao reler algo que já amamos. Mas para minha surpresa, a experiência foi como se estivesse lendo “Todo Dia” pela primeira vez: uma sensação acolhedora, como um abraço para a alma.
“Todo Dia” é uma narrativa única e emocionante escrita por David Levithan. A trama gira em torno de um protagonista misterioso, conhecido apenas como “A”, que acorda diariamente em um corpo diferente, habitando a vida de diferentes pessoas. Não importa o gênero, a aparência ou a história de cada hospedeiro, “A” vive uma existência transitória e solitária.
Todo dia é um livro conforto por aqui
Essa leitura não apenas me conquistou novamente, mas me ajudou de uma forma inesperada. O autor nos conduz a uma jornada emocional, questionando os conceitos de aparência e identidade, e mostrando que o verdadeiro amor vai além do exterior. É uma narrativa sensível e tocante, que nos inspira a abraçar a diversidade e a aceitar nossas próprias singularidades.
Quando o li pela primeira vez, eu estava em conflito com minha própria orientação, sem me encontrar ou me encaixar em padrões tradicionais. Ainda estava me entendendo como uma pessoa pan e embora esse não seja o foco central da trama; a experiência de leitura me acolheu e me permitiu reconhecer e valorizar minha identidade. Encontrei em “Todo Dia” uma representação que me fez sentir vista e compreendida.
Além da temática envolvente, a escrita de David Levithan é um verdadeiro presente. Sua prosa delicada nos transporta para os mais íntimos pensamentos e emoções dos personagens. É como se ele desvendasse as almas deles diante de nossos olhos, tornando cada página uma viagem emocional única.
E ao reler esse livro, percebi que ele continua sendo um lugar de conforto. “Todo Dia” será sempre mais que uma história para mim; é um abraço carinhoso que aquece minha alma em todos os momentos. Já leram?
Aline Amorim
Eu já li o livro, mas lembro bem pouco da história. Eu só sei que na época gostei bastante da escrita e li ele bem rápido!
Beijos
Suelen Mattos
Ah, eu tb adoro reler meus livros favoritos de vez em quando. E realmente tem vezes que a história não tem o mesmo apelo que quando li pela primeira vez, mas outras vezes eu me apaixono novamente. ????
Eu não li UM DIA, mas esse é aquele livro que todo mundo (ou quase todo mundo) já ouviu falar, hehe.
=)
Suelen Mattos
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Romantic Girl
nana
Tenho 2 livros favoritos que gosto de reler de vez em quando: Como eu era antes de vc e Um dia.
Estou tentando retomar meu cantinho como forma de tratamento – se possível, agradeço sua visita 😉
bj e fk c Deus
Nana – https://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com/