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O Dia em que me Identifiquei com Meg de Adoráveis Mulheres
hoje eu entendo o valor e a importância das suas decisões.

O Dia em que me Identifiquei com Meg de Adoráveis Mulheres

Vocês já assistiram ao filme “Adoráveis Mulheres”? Eu adoro a versão de 2019, dirigida por Greta Gerwig. A história acompanha as quatro irmãs March – Jo, Meg, Beth e Amy – enquanto crescem e enfrentam os desafios da vida durante e após a Guerra Civil Americana. Cada uma delas tem uma personalidade e sonhos únicos. Jo é uma escritora independente, Meg é responsável e amorosa, Beth é gentil e talentosa, e Amy é ambiciosa e artística. O filme alterna entre o passado e o presente, explorando temas como amor, família, sacrifício e a busca pela identidade pessoal.

Assistir a esse filme sempre foi uma experiência profundamente tocante para mim. Desde a primeira vez que conheci a história das irmãs March, me senti intensamente conectada com Jo. E como não ser? Ela valoriza sua liberdade e não sente a necessidade de seguir os padrões da época. Sua determinação, paixão pela escrita e desejo de independência refletiam tanto a minha própria essência que parecia que Louisa May Alcott havia capturado parte de mim e a transformado em personagem.

Jo é uma inspiração. Sua luta por um lugar no mundo, sua recusa em se conformar às expectativas de gênero e sua coragem para seguir seus sonhos são qualidades que eu admirava e almejava. Via nela uma força que desejava em mim mesma. Além disso, seu espírito livre me inspirava a perseguir meus próprios sonhos com paixão e dedicação.

O filme nos ensina sobre mulheres serem mais do que amor e beleza

À medida que a vida seguiu seu curso e me tornei mãe, minha identificação com as personagens de “Adoráveis Mulheres” passou por uma transformação profunda. Antes, eu me via como Jo. Agora, contudo, me encontro compreendendo e até mesmo me identificando mais com Meg e suas escolhas. A responsabilidade e o carinho de Meg, sua dedicação e sua habilidade de equilibrar seus sonhos pessoais com as necessidades da família refletem fortemente em mim. Portanto, a história das irmãs March continua a ser uma fonte inesgotável de inspiração e reflexão, acompanhando as diferentes fases da minha vida.

O Dia em que me Identifiquei com Meg de Adoráveis Mulheres

Meg sempre representou a responsabilidade e o amor pela família. No início, sua escolha por uma vida mais tradicional me parecia distante e um pouco difícil de entender. Eu estava tão focada na busca por independência e realização profissional, como Jo, que não conseguia ver a beleza e a profundidade nas escolhas dela. No entanto, hoje eu entendo o valor e a importância das suas decisões.

Passei a entender o desejo de Meg em criar um lar aconchegante e seguro, seu prazer em cuidar de quem amava e sua aceitação das responsabilidades da vida. Meg não era apenas a irmã responsável. Ela era o coração da família, alguém que encontrava realização e alegria nas pequenas coisas, na rotina diária e no amor incondicional.

Uma Nova Perspectiva: A Transformação Pessoal

Hoje, vejo a força e a coragem nas escolhas de Meg. De um jeito simples, ela me ensinou que há muitas formas de ser forte e que a verdadeira realização pode ser encontrada em lugares inesperados.

Portanto, essa mudança de perspectiva não diminui minha admiração por Jo, mas amplia meu entendimento das complexidades da vida e das diferentes formas de realização pessoal. Se Jo me ensinou a perseguir meus sonhos com paixão, Meg me mostrou a beleza e a importância de construir uma vida baseada no amor. Assim, ambas as irmãs March, com suas diferentes jornadas, me oferecem lições valiosas e complementares.

E aí, vamos assistir Adoráveis Mulheres hoje?

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comentários

  • Lizzie

    Na hora em que comecei a ler, lembrei do livro Pequenas Mulheres Vampiras, que é baseado no livro Little Women. Eu li muitos anos atrás, quando ainda era adolescente, momento nostalgia aqui. Adorei saber que tem filme; com certeza irei assistir neste final de semana.
    E é tão bom quando nos identificamos com personagens, né.

    responder
    • Clayci Oliveira

      Ahhh eu ainda não li essa versão, acredita? Na verdade, ainda não li nem Mulherzinhas haha e preciso mudar isso

      responder
  • Gabriela Miranda

    Clayci, eu simplesmente amei essa reflexão! É muito gostoso ver como a vida vai nos modelando e nos mostrando novas possibilidades. E acredito que o melhor de tudo isso seja estar sempre aberto para essas transformações.

    Aliás, eu sou apaixonada por esse filme, mas prefiro a versão mais antiga! Depois de ler esse post fiquei com muita vontade de assistir de novo junto com uma pipoquinha. hehe

    Grande abraço.

    responder
    • Clayci Oliveira

      Eu também adoro a versão antiga Gabi
      eu acabei me apegando a de 2019 por causa do elenco hahaha

      responder
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