Você já assistiu a segunda temporada de Anne With An E? Se você não conhece a série, já compartilhei aqui no blog 3 motivos para dar uma chance à pequena Anne. Mas se você ainda não assistiu esta nova temporada, terá alguns spoilers nessa publicação. No entanto, como se trata de uma série que não tem muitas reviravoltas e o foco está no crescimento e aprendizado de cada personagem, acredito que esses spoilers não atrapalhará a sua experiência.
Na segunda temporada teremos a presença de novos personagens em Anvolea. Pessoas que querem fazer mal para a cidade e outras que só querem conquistar o seu espaço. Anne já conseguiu se adaptar, todavia ainda tem flashbacks sobre o seu passado sombrio. E apesar de ter feito algumas amizades, ainda sofre bullying e briga com o espelho por não conseguir se aceitar do jeito que é.
Já os irmãos Cuthberts estão mais receptivos e pensando no futuro da pequena Anne. Em alguns episódios vamos conhecer melhor o passado deles e entender o porquê são tão introspectivos. Marilla se cobra e quer que Anne tenha tudo aquilo que ela não teve quando era mais nova e vai precisar do apoio do irmão para não deixar a depressão tomar conta dela.
A nova temporada fala sobre: amizades, cumplicidade, auto-cobrança, preconceitos, racismo, aceitação, feminismo e amor. Por isso, hoje quero compartilhar algumas coisas que aprendi enquanto assistia Anne with An E.
“Escolhas. Eu adoro essa palavra”
Se eu pudesse definir a segunda temporada em uma palavra, seria com escolhas. Podemos ver o melhor e o pior de Avonlea e seus habitantes. Anne viveu vários traumas antes de chegar em Green Gables e mesmo cercada de pessoas que a amam, ainda sofre com as lembranças do passado. Porém, a série conseguiu focar em novos personagens e seus dilemas pessoais. Fiquei super feliz em ver o cuidado da produção ao introduzi-los.
Quando vi Sebastian (Bash) pela primeira vez, fiquei preocupada com a forma que seu personagem seria trabalhado, pois ele é um personagem fanscinante. Gilbert o conheceu enquanto viajava de navio e fiquei com medo de que os produtores o usassem como um meio de crescimento para o papel de Gilbert (pois ele perdeu o pai e terá que assumir todas as responsabilidades sozinho). No entanto, fui surpreendida positivamente quando vi a amizade e a cumplicidade entre eles crescer a cada episódio.
Anne sofreu muito preconceito quando chegou na cidade, mas por ser órfã. Sebastian sofre preconceito por ser negro e não são todos que aceitam a sua presença em Avonlea. Na primeira vez em que Bash se encontra com Anne, ela menciona sobre ter lido histórias da África e em sequência elogia a sua cor de pele. Poderia soar como um comentário preconceituoso se fossemos julgar logo de cara, contudo por se tratar de uma série que precisa ser sentida e por conhecer a pequena Anne, deu pra entender o equilíbrio e a mensagem que a série quis transmitir. O comentário foi sincero, uma expressão de amor vinda de alguém que luta diariamente para se aceitar.
Existem várias formas de amar – Anne With An E
– Você é o aluno que mais perturba em aula.
– Esta é a sua percepção, mas não é fato. Se quer odiar alguém, deveria se olhar no espelho
Cole é um menino incrível, mas sofre preconceito por ser homossexual. Isso era algo inaceitável naquela época, mas ele encontrou forças para enfrentar as pessoas que o perseguiram. Cole se tornou o melhor amigo de Anne e a sintonia entre eles é algo incrível. E também temos a tia Josephine que sofre por ter perdido o amor da sua vida (Gertrude) e nunca ter conseguido assumir esse sentimento para a família quando era mais nova. Ela passou a vida achando que estava errada e escondeu os seus sentimentos por acreditar que era algo anormal. Entretanto, ao conhecer Gertrude pode compreender que não havia nada de errado em estar ao lado da pessoa que amava.
Agora me lembrava que o mundo real era vasto, e que muitas esperanças e medos, sensações e emoções, aguardavam aqueles que tivessem a coragem de sair por ele afora, buscando conhecer a vida de verdade por entre seus perigos.
Ser diferente não é ruim
Me diga e eu me esquecerei;
Me ensine e eu me lembrarei;
Me envolva e eu aprenderei;
Um dos motivos que citei para assistir a série, foi sobre o feminismo estar presente na trama. Em uma época em que as mulheres eram submissas e não podiam se destacar, começou as primeiras reuniões internas sobre a importância da mulher ter voz. Marilla mudou muito o seu jeito de pensar após a chegada de Anne. Nessa temporada ela conseguiu se destacar ainda mais ao mostrar que não tem medo do progresso e por acreditar que o futuro será mais igualitário.
No finalzinho da segunda temporada temos a chegada de uma nova professora em Avonlea. Só que logo de cara ela enfrenta o preconceito por ser uma mulher solteira, usar calças e utilizarr métodos (até então) incomuns em suas aulas. Stacy consegue se destacar com a sua criatividade e forma de pensar.
E o que dizer sobre Gilbert? Se na primeira temporada eu fiquei encantada com o seu jeito, nessa eu consegui me apaixonar pelo personagem.
A segunda temporada de Anne With An E já está disponível na Netflix. São 10 episódios de aprendizados, super recomendo.
Luana Souza
A primeira temporada está na minha lista!! Espero nessas férias conseguir assistir, muito legal os motivos que tu citou 🙂
Beijos,
https://blogluanices.blogspot.com/
Clayci
Assisteeee simm *_*
Lívia Madeira
eu vi a primeira temporada e me apaixonei muito pela serie, tem toda uma pegada de resgate da ingenuidade,de ver a vida de uma forma mais magica que parece que perdemos nos dias atuais…com certeza quero super ver a segunda temporada!
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Clayci
Disse tudo, Livia, Amo como trabalham a ingenuidade e a beleza do simples.
Espero que curta a segunda temporada..
Beijos
Priscila Ferreira
Eu tento, tento, mas não consigo assistir esta série. Talvez eu assista um dia, a premissa parece realmente ser interessante!
http://www.coisasdepriscila.com
Instagram l SORTEIO
Beijo.
Clayci
Ahhh espero que consiga dar uma chance para a série quando surgir oportunidade <3
Beijos
MICHELLE RUSSO
O que dizer desta série, uma das produções mais significativas do ano de 2018, Anne é uma jovenzinha tão sensível e ao mesmo tempo forte, altruísta e inteligente, que só tive aprendizados maravilhosos com ela e sua nova família, seus novos amigos, sua nova cidade, quantas coisas podemos absorver da história, simplesmente amei! <3
Clayci
Anne é apaixonante =D
Não vejo a hora de sair a 3ª temporada
Gabriela Soares
Admito que essa série nunca me chamou atenção, mesmo vendo todos os elogios pra primeira temporada. Com essa segunda, ando vendo mais elogios ainda e confesso que a vontade começou a crescer aqui dentro, viu? Gosto disso de ela falar de tantos assuntos importantes e de todo episódio trazer um aprendizado, vou tentar dar uma chance sim!
Um beijão,
Gabs | likegabs.blogspot.com ?
Clayci
Oba! Espero que curta a pequena Anne =D
Bejios
Ana Caroline dos Santos
Olá, tudo bem? Preciso urgentemente começar a série hehe Ainda não tive oportunidade, mas sempre vejo comentários positivos sobre a mesma. E pelo que posso ver a 2° temporada também vem arrasadora! Adorei!
Beijos,
https://diariasleituras.blogspot.com/
Clayci
Espero que consiga dar uma chance, sim =D
E que goste da pequena Anne
Beijos
Diane Ramos
Olá…
Quem me conhece sabe que não tenho muita paciência pra assistir séries, sempre que começo alguma acabo não terminando kkk… Sei lá, acho que prefiro mais livros 😉
Gostei de seus comentários sobre e acho que vou abrir uma exceção e me jogar nessa série.
Bjo
Clayci
Ahhh torcendo aqui para vc conseguir dar uma chance para a pequena Anne <3
Andressa
Esotu enrolando para começar a assistir a primeira temporada ainda
Tânia Bueno
Não sou de acompanhar séries e não conhecia essa que trata temas tão relevantes. Achei a fotografia linda e deve ser uma série que ensina muito. Ah! E como sou apaixonada por música adorei ler sua resenha embalada pela playlist.
Bjo
Tânia Bueno
Clayci
<3 Muito obrigada Tania
Dayhara
Essa é uma série que nunca me chamou a atenção, acho os trailers lindos demais, as cores, a fotografia, tudo é incrivel, mas o enredo nao me prende ): Ainda assim, fico feliz que o racismo tenha sido abordado nessa segunda temporada, quem sabe era o que faltava para prender a minha atenção e me conquistar, darei uma chance!
Clayci
Minha irmão também não conseguiu se prender no drama da história e compreendo.
Demorei para entrar na história tbm rs
Beijos