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3 motivos para comprar a série “A Casa na Árvore” do Andy Griffiths e Terry Denton para uma criança

Você já teve uma casa na árvore quando era criança? Se a sua resposta for sim, você foi uma criança muito sortuda! Eu sempre quis ter uma, mas a falta de espaço e tempo dos meus pais me impediram de realizar esse sonho. Foram as caixas de papelão que me ajudaram a realizar esse desejo. No começo a minha mãe ficava nervosa com a bagunça espalhada pela casa, todavia era ela que me ajudava a fazer as portas e as janelas. Levava bronca quando pegava itens pelos cômodos, no entanto, precisava de cobertores, travesseiros, tigelas, pratos e tudo que fosse possível para mobiliar a minha casa.

Gosto dessas lembranças porque elas deixam claro que eu nasci para trabalhar com a criatividade. Dentro dessa casa eu criava desenhos e acreditava que era possível resolver todos os problemas com eles. Minha mãe estava triste? Eu desenhava. Meu irmão parava de falar comigo? Eu desenhava. Minhas irmãs me achavam muito nova para me incluir nas conversas? Eu choravdesenhava também. O fato é que hoje consigo analisar o quanto essa fase foi importante pra mim.

Todas as vezes em que eu conversava sozinha com as minhas bonecas, desenhava para expressar os meus sentimentos, fingia estar dormindo para escutar alguma conversa dos meus irmãos, me escondia quando não queria ser encontrada, tudo isso me ajudou e muito. Essa foi uma das maneiras que encontrei para lidar com os meus sentimentos e aprender coisas novas. Por isso, quando soube que a Editora Fundamento lançou a série de livros “A casa na Árvore“, tive que providenciar os volumes para os meus sobrinhos.

Não tive muito contato com a leitura quando era criança, mas não culpo os meus pais. Eles me ensinaram, da forma que puderam, sobre valores e a importância de respeitar o próximo. E mesmo que eu não tenha lido muito, fazia várias atividades para estimular a minha imaginação. Então, eu quis apresentar o universo literário para os meus sobrinhos. Por estar sempre lendo, acabei despertando a curiosidade e comecei a ler com eles. Isso mudou quando essa série chegou em casa, pois eles não me esperam mais para iniciar uma leitura.

Separei 3 motivos para comprar a série A Casa na Árvore do Andy GriffithsTerry Denton para uma criança.

1 – Risada Garantida

Assim que o primeiro livro chegou em casa (A casa na Árvore com 13 andares) meu sobrinho se trancou no quarto para ler. Não demorei muito para ouvir as primeiras risadas no cômodo em que eu estava. De repente, vieram as gargalhadas. Fiquei me perguntando: “O que será que tem de tão engraçado nesse livro?“, tive que folhear.

Os autores possuem um jeito diferente de narrar a história. Você já leu ou assistiu Alice no País das Maravilhas? Sempre achei curioso aquele universo criado por Lewis Carroll. Ver uma personagem mudando de tamanho, conversando com flores e correndo atrás de um coelho que diz estar atrasado para fazer algo é estranho pra você? Então imagina uma casa na árvore com mais de 90 andares cheio de coisas inusitadas, como: uma máquina de clones, uma fazenda de formigas, uma máquina de Era uma vez, um tanque de tubarões e muitas outras coisas.

Meus sobrinhos dão risada com as situações inusitadas que os autores criam. Cenas que não são comuns e que eles sabem que não existem, mas se divertem com a possibilidade no papel.

2 – Estimula a Criatividade

Assim como Andy Griffiths, acredito que os livros infantis não precisam ser instrutivos. Eles precisam divertir o público alvo. É possível educá-los com diversão e acredito ser um tipo de didática eficaz. O autor deixou claro que gosta de trabalhar sério com a temática do “absurdo” e esse é o melhor jeito de desenvolver a criatividade.

Como Picasso dizia: “Toda criança é um artista. O problema é o como manter-se um depois de crescido.” Não se trata apenas de imaginar as coisas que estão na historia, mas observar como eles lidam com as situações mais absurdas desenvolvidas pelo autor. Eles são livres para criar, inventar e fazer tudo o que a cabeça deles imaginarem sem censura. A casa na árvore é uma série repleta de aventuras e cenas engraçadas que ajudam a desenvolver a imaginação.

3 – As ilustrações conversam com o texto

Andy Griffiths cria as histórias e o seu parceiro Terry Denton é o responsável por dar vida a essas ideias. Ele cria as ilustrações com o objetivo de entreter e divertir os seus leitores. É uma série grande e cada livro possui pelo menos 200 páginas. Dificilmente uma criança sente interesse em finalizar uma leitura com essa quantidade de folhas, mas tem muitas ilustrações nessa série e são elas que complementam a história.

Então, se você quiser presentear e incentivar uma criança, invista nessa série. Vale a pena!

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  • Thami Sgalbiero

    Meu sonho ter uma casa na árvore! Mas como eu não podia ter, só subia nas árvores e ficava lá em cima pra me esconder no pique esconde ou ficar observando a vista mesmo, hahaha! Ou pra roubar amoras da árvore do vizinho, mas enfim… hahahaha! Gostei dessa série de livros completa pra criança, ainda mais por ter ilustrações e mesmo assim incentivar a leitura. Um verdadeiro combo! Eu sempre fico na dúvida de qual livro dar de presente pra crianças, aí acabo escolhendo uns com umas histórias bem boas e chatas, hahaha! Essa dica salvou!

    responder
    • Clayci

      hahahha lembro que quando tentei subir em uma, fui parar no chão e fiquei dias sem conseguir andar.
      MAS não me arrependi ahuahuhuahuahuha

      responder
  • Sabrina Santiago

    Clayci, assim como você não fui muito estimulada a ler quando criança. Meus pais me incentivavam como podiam, em sua cultura e contexto. Felizmente, fui me interessando por livros com o tempo, sozinha mesma, e desenvolvi um verdadeiro amor por eles. Adorei conhecer essa série… Que parece tão boa para os pequenos e tão nostálgica e encantadora para, nós, os crescidos. Obrigada, querida ?

    responder
  • Ana

    Ainda não conhecia esses livros, mas parecem incríveis! Tenho sobrinhos de coração que amam ouvir histórias, essa parece uma ótimo opção. Sem falar que seu post foi muito didático , parabéns! Eu adorei.

    responder
  • Ane Reis

    Oie Clayci =)

    Parece ser uma leitura maravilhosa para nós “adultos” e principalmente para os pequenos. Confesso que casa na árvore nunca foi meu sonho de consumo infantil porque sempre tive problemas com altura, mas um balança na árvore era uma das coisas que eu achava mais legal quando era criança.

    Adorei a dica! Vou passar ela para os meus amigos que têm filhos pequenos e quintal grande para fazer uma casa na árvore.

    Beijos;***
    Ane Reis | Blog My Dear Library.

    responder
    • Clayci

      Engraçado Ane, quando eu era criança não tinha medo e adquiri esse medo depois de velha hahah
      morro de medo de altura, encaro, mas com medo mesmo rs

      responder
  • Annie Fontoura

    Amei muito!!! Vou por na lista pra comprar pro meu filho.
    Eu lia muito quando era criança. Minha mãe odeia ler e tinha medo que eu fosse ser assim então me enchia de livros hahaha. Acho que toda criança ama casas na árvore. eu também nunca tive uma porque meu pai tinha medo que entrassem na casa pela casa da árvore já que a árvore no pátio é muito próxima da casa.
    Nerd Fox

    responder
    • Clayci

      Minha mãe também não gosta de ler não hahahahah
      Aqui em casa só eu mesmo (e meus sobrinhos agora rs)

      responder
  • Karini Couto

    Tudo bem?
    Não, eu nunca tive uma casa na árvore. Mas sempre achei a ideia incrível! Em casa eu fazia cabanas com lençóis presos à cadeiras e dava um jeitinho de ter um lugar especial. Minha mãe sempre foi muito organizada, então qualquer coisa fora da ordem incomodava, mas ela me permitia alimentar a imaginação em um espaço específico da casa.

    Realmente ter uma casa da árvore seria um sonho.

    A série de livros “A casa na árvore” parece incrível mesmo.

    Também não tive incentivo à leitura enquanto criança, mas eu sempre “roubava” livros da minha tia e mãe escondidos, não que eles fossem de ler com frequência, mas tinham em posse alguns clássicos, outros romances de bancas, e alguns autores como o Sheldon é a Agatha Cristies…

    Bom, fico feliz que a forma como lidou com os desafios da sua infância tenham te fortalecido e ajudado de certa forma.
    Também conversava muito com minhas bonecas, fui criada mais sozinha, minhas primas não estavam sempre por perto e eram mais velhas, como fui filha única, não tinha casa cheia e nem que dividir espaço ou brigar por ele.
    Ainda assim, foram preciosos os dias em que eu passei brincando horas a fio, ou inventando receitas mirabolantes para minha mãe fazer.. E ela sempre dava um jeito de meu desejo se realizar.

    Dá até certa nostalgia lembrar de alguns momentos doces da infância.
    Nem todos foram de alegrias, mas tenho muitos momentos memoráveis para trazer comigo na lembrança.

    Beijos, e como sempre excelente post.
    Vou dar uma olhada nos livros indicados e ver se interessaria a minha filha, que já tem um estilo próprio de leitura.

    Beijos.
    Além das Páginas

    responder
  • Karini Couto

    Tudo bem?
    Não, eu nunca tive uma casa na árvore. Mas sempre achei a ideia incrível! Em casa eu fazia cabanas com lençóis presos à cadeiras e dava um jeitinho de ter um lugar especial. Minha mãe sempre foi muito organizada, então qualquer coisa fora da ordem incomodava, mas ela me permitia alimentar a imaginação em um espaço específico da casa.

    Realmente ter uma casa da árvore seria um sonho.

    A série de livros “A casa na árvore” parece incrível mesmo.

    Também não tive incentivo à leitura enquanto criança, mas eu sempre “roubava” livros da minha tia e mãe escondidos, não que eles fossem de ler com frequência, mas tinham em posse alguns clássicos, outros romances de bancas, e alguns autores como o Sheldon é a Agatha Cristies…

    Bom, fico feliz que a forma como lidou com os desafios da sua infância tenham te fortalecido e ajudado de certa forma.
    Também conversava muito com minhas bonecas, fui criada mais sozinha, minhas primas não estavam sempre por perto e eram mais velhas, como fui filha única, não tinha casa cheia e nem que dividir espaço ou brigar por ele.
    Ainda assim, foram preciosos os dias em que eu passei brincando horas a fio, ou inventando receitas mirabolantes para minha mãe fazer.. E ela sempre dava um jeito de meu desejo se realizar.

    Dá até certa nostalgia lembrar de alguns momentos doces da infância.
    Nem todos foram de alegrias, mas tenho muitos momentos memoráveis para trazer comigo na lembrança.

    Beijos, e como sempre excelente post.
    Vou dar uma olhada nos livros indicados e ver se interessaria a minha filha, que já tem um estilo próprio de leitura.

    Beijos.

    responder
  • Karine Fernandes

    Bem legal a sua animação e claro suas indicações para uma leitura infantil, mas eu não tenho crianças no meu ciclo nem para indicar, mesmo assim gostei de conferir seus motivos, obrigada por ela.

    Beijos

    responder
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